domingo, 16 de outubro de 2011

Estudar: Uma prática em favor de si e do outro



Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!  Augusto Cury


Estava lendo na internet e encontrei a frase acima e decidi compartilhar com vocês. A sociedade em que vivemos nos impulsiona a valorizar os bens materiais, o TER e por vezes deixamos no esquecimento o mais importante, o SER. Aquilo que de fato somos e o que realmente tem valor, como disse Exupéry: "O essencial é invisível aos olhos". 

Dedicamos boa parte do nosso tempo à conquistar aquilo que nos dá mais conforto para viver. No entanto, só tem sentido ter benefícios de bens materiais se formos lapidando aquilo que é mais precioso em nós, o nosso coração, a nossa personalidade, as nossas atitudes, enfim, tudo aquilo que está no nosso interior, que nos fazer realizar movimentos ou pensamentos. 

Desse modo, aplicar tempo aos estudos só vale a pena se aprendermos a investir o que aprendemos em nós mesmos, depois na nossa convivência, testemunhando o nosso saber e influenciando os outros com as nossas atitudes. O aprendizado ganha sentido quando proporciona benefícios ao bem comum. 

Quando externamos os nossos saberes em prol da convivência diária, demonstramos que muito mais que inteligentes, somo sábios, ou seja, transformamos as nossas informações em conhecimentos e estes em atitudes.
O sábio é aquele que tem conhecimentos, e que com a sua sabedoria contribui para um convívio mais sadio e prazeroso. 

Nesse sentido é sempre tempo de aprender a aprender, bem como selecionar as informações e proporcionar que estas gerem conhecimento e atitudes. O ato de estudar propicia contemplar o que antes era desconhecido, enriquecer a comunicação, repensar princípios bem como outros benefícios individuais ou coletivos.

A escola é um espaço ideal para instigar o interesse de estudar. No entanto, a família é também responsável por tal ofício. Mas se na escola não proporcinou o estímulo ao sujeito enquanto criança, o ideal é se dedicar a este movimento, o de ser estudante. Ir em busca do conhecimento e aos poucos ir se tornando ativo, pesquisador, protagonista da constante construção das aprendizagens.

Assim sendo, quem deseja estudar é aquele que deseja ser melhor a cada dia. É aquele que aspira por se qualificar, para ser mais humano, com valores morais e éticos, respeitando o espaço do outro e cooperando com este quando preciso.

Aprender é sempre um caminho em que é preciso haver dedicação, seletividade e disposição para utilizar estes em favor de si e do outro.

Por Josilaine dos Santos Ferreira.

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